Penso bem,
antes de dar a última palavra a alguém. Se digo, não repito e não volto atrás
para inserir um porém, nem invento de incluir três pontos onde já se tem um
ponto, o final. Agora a vírgula é meu silêncio, minha interrogação é o tempo.
Foi o parênteses que abri num momento da vida, abri mão de complicação e fechei
com a simplicidade. Das coisas, pessoas, circunstâncias, sentimentos. O esquema
é sim ou não, quer ou não quer, faz ou desfaz. Desapeguei de “porquês” e os “ e
se”. Ou é ou não é. Meio termo não serve para quem é cheia de decisão e não
sabe ficar encurralada em indecisão. Ou chego com tudo, ou chego com nada,
intensidade no que faço é minha entrega sem garantias, saio com nada, mas dou
meu tudo, sempre. Abro aspas e deixo guardado por lá que o que for me pertencer
que permaneça, e as brechas deixadas, que sejam preenchidas se for de valia.
Exclamo que quero mais é leveza, clareza e gentileza!
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